Me perguntam se não me arrependo da separação e de ter embarcado no amor, diante da distância dos meus filhos, da saudade e da alienação parental.
Respondo: não. Jamais!!!
Retomei as rédeas de minha vida, amo e me sinto amado, por uma pessoa que esperei pela vida inteira e com a qual pretendo, se ela quiser, é claro, viver as horas, dias, meses, anos ou décadas que Deus Todo Poderoso me conceder.
Embora possa ter magoado pessoas que prezo, não queria ser hipócrita.
E minha amada agiu com retidão, coragem, lealdade, e com o imenso amor que tem dentro dela.
Quero ser sempre digno desse amor, de tê-la a meu lado, meus filhos, filhos dela, e todas as pessoas que amo e me amam.
Viveria tudo de novo, enfrentaria mais e pior, se necessário fosse, por esse amor.
Os blogs são a melhor coisa da internet. A liberdade de escrever o que se pensa e a remota possibilidade de alguém ler, gostar ou odiar, é fascinante. A idéia é desopilar o fígado, dividir idéiais, debater. Os temas: Judiciário, política e futebol, não necessariamente nesta ordem . Críticas são muito bem vindas, e tomo a liberdade de reproduzi-las, se publicáveis. Divulguem, se gostarem. Caiam de pau, se não. Para comentários mais prolixos o email do blogueiro é burckcarlos@yahoo.com.br
sábado, 2 de junho de 2012
Que nome se dá a isso?
Estou em Porto Alegre visitando meus filhos que residem aqui, com a mãe, detentora da guarda unilateral. Ao revisar o facebook de meu filho, que ontem ingressou na adolescência, após questioná-lo por diversas vezes porque não podia acessar sua página, descobri o porquê. A genitora não apenas bloqueou o próprio pai dele como todos os familiares paternos, aí incluídas tias, tios avós, primos em primeiro e segundo graus, a namorada do genitor, parentes dessa, e até a psicóloga que foi consultada por mim a respeito da alienação parental. Até parentes com que não convivo e tenho contato foram adredemente extirpados do facebook de meu filho. É evidente que a maioria dessas pessoas, salvo as tias e primas de primeiro grau, jamais estiveram dentre os amigos de meu filho ou tentaram adicioná-lo. Que nome dar a isso?
- Trabalha na empresa EstudanteEstudou na instituição de ensino Colégio Marista ChampagnatMora em Porto Alegre, Rio Grande do SulDe Porto Alegre, Rio Grande do Sul
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quinta-feira, 31 de maio de 2012
O casamento é sagrado?
Das coisas mais arraigadas no nosso íntimo é a crença que o casamento não admite fim e que somente pode ser rompido na base da mágoa recíproca, quando não do vale tudo.
Temos a noção de que quase todas as coisas têm início, meio e fim, mas ainda não aprendemos a lidar com a finitude de algo que, por envolver a convivência, em regime de dedicação exclusiva e plantão, de dois seres humanos, está fadado, se não escorado em um amor profundo e rochoso, ao fim.
A intimidade, as divergências, o ronco, a sede de liberdade, dentre outros zilhões de fatores, sufocam vagarosamente o prazer da companhia um do outro, transformando-na em um hábito, quiçá em vício.
Se, desde o início, não somos cientes desta verdade inexorável, e assim estabeleçamos uma dinâmica que imunize o casamento dos ardis do tempo, que revitalize constantemente o desejo, estimule o afeto e a compreensão, fomente a liberdade e, ao mesmo tempo, a cumplicidade, tableau!
O dificil é saber disso desde o começo e assim poder evitar o provável desfecho.
Mas o que me causa mais perplexidade é ver que, mesmo em casamentos em que explícita a indiferença, e sensíveis a decepção, resssentimento e rancor, a inicitiava unilateral do rompímento desafie um lamentável sentimento de posse, arroubos de egoísmo e de incompreensão.
O que está errado, no entanto, é como educamos os filhos. Valorizamos aquela frase bonita do "até que a morte nos separe", nos quedamos na superfície, e nos esquecemos de ensinar que no casamento, como em toda e qualquer relação, a persistência está ligada indissociavelmente à felicidade.
O casamento não é bom porque é duradouro, senão é duradouro porque é bom.
O que está errado, no entanto, é como educamos os filhos. Valorizamos aquela frase bonita do "até que a morte nos separe", nos quedamos na superfície, e nos esquecemos de ensinar que no casamento, como em toda e qualquer relação, a persistência está ligada indissociavelmente à felicidade.
O casamento não é bom porque é duradouro, senão é duradouro porque é bom.
Todo mundo sofre
Conversando com os motoristas de táxi que pego nas idas e vindas com as crianças aqui em Porto Alegre, constato que todo mundo tem ou já teve problemas envolvendo divórcio, principalmente em relação à guarda dos filhos.
Os relatos são de situações complexas e com grande carga emocional, casamentos que são mantidos única e exclusivamente em relação de filhos, pais que exercem a guarda sem colaboração alguma das mães, privação de visitas e por aí vai.
E verifico que são situações que exigem que as partes tivessem um acompanhamento social e psicológico para solvê-las de modo satisfatório, não existindo serviço dessa natureza que seja acessível a grande maioria do nosso povo.
O Judiciário, que poderia ter núcleos de mediação e conciliação para evitar a desintegração familiar ou os danos da ruptura do casamento, notadamente em Rondônia é deficiente, com várias genéricas cíveis para uma jurisdição peculiaríssima, dependente de vocação do magistrado, formação constante e de entrosamento com a equipe interdisciplinar.
Vou propor ao Tribunal a mudança.
Os relatos são de situações complexas e com grande carga emocional, casamentos que são mantidos única e exclusivamente em relação de filhos, pais que exercem a guarda sem colaboração alguma das mães, privação de visitas e por aí vai.
E verifico que são situações que exigem que as partes tivessem um acompanhamento social e psicológico para solvê-las de modo satisfatório, não existindo serviço dessa natureza que seja acessível a grande maioria do nosso povo.
O Judiciário, que poderia ter núcleos de mediação e conciliação para evitar a desintegração familiar ou os danos da ruptura do casamento, notadamente em Rondônia é deficiente, com várias genéricas cíveis para uma jurisdição peculiaríssima, dependente de vocação do magistrado, formação constante e de entrosamento com a equipe interdisciplinar.
Vou propor ao Tribunal a mudança.
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